No ultimo Sábado voltamos à carga, bem cedo eu o Paulo, Bruno e o Carlos reuníamos para mais uma sessão de pesca num mar que prometia estar parado, frio e com pouca vida...
Corremos até novos pesqueiros para variar um pouco e tentar a sorte na pesca de um robalo, que anda tão difícil de encontrar nestes últimos tempos por estas bandas.
O sol começava a querer romper o horizonte e as nossas amostras começavam a voar para aquela água, pouco mexida, limpa e transparente que anunciava um dia bem complicado de pesca.
Tais condições pouca chance davam às amostras e todos em "coro" colocamos um vinil na ponta da linha, era a aposta mais lógica com aquelas condições tão abertas.
Eu coloquei um Black Minnow na cor Kahki, lanço e começo a recolher, animo o vinil com um toque de ponteira e tummm, tumm tumm tummm, PEIXE, foi revigorante a adrenalina disparou e a força do outro lado era muita, muita mesmo, sentia que era um bom peixe e começo a tentar recolher, a malta parou a ver a Morethan toda dobrada com aquele peixe, deixei de sentir cabeçadas, mas o peixe com muita força tirava-me linha do carreto, aperto o drag e volto a apertar, o peixe lutava do outro lado mas sentia que não era um robalo mas então o que seria...
A luta continuou e com dificuldade conseguia tirar o peixe do fundo, que só revelou a sua identidade já aos meus pés, era um valente bodião que pesava pouco mais de 6Lb (2,7Kg) no bogagrip e eu nem queria acreditar, nunca tinha capturado nenhum, era o meu primeiro bodião a dar toda esta luta.
Fotos para mais tarde recordar e bodião devolvido ao seu habitat, ficava aquela magnifica luta que me proporcionou, com muita pena de não ter gravado a captura.
A manhã continuou, mudei de local e continuei com os vinis, animações muito lentas e bem fundas, a água estava parada e gelada e não me parecia que com tais condições se conseguisse alguma coisa com outro tipo de amostras.
Continuei com as animações lentas e num dos lançamentos numa recolha linear sinto novo ataque, pancada mais pequena anunciava peixe miúdo, algumas pequenas corridas e poucas cabeçadas, queres ver que é outro bodião... pensei... saco o peixe e nova surpresa, era uma Salema que passava do quilo, cravada pela boca, coisa estranha para este peixe que apenas é carnívoro enquanto jovem, mais uma surpresa, o peixe estava presente, ao menos dava para animar.
Pensei que não há duas sem três e pode ser que à terceira seja de vez e consiga cravar um robalo...
Continuamos a nossa jornada e mais uma vez mudamos de spot, encontramos alguns pescadores pelo caminho que se queixavam do mesmo, águas lusas e peixe nem vê-lo, chego a uma pedra onde encontro mais um pescador, o mar trabalhava um pouco por ali e agradou-me mas o pescador quase me leva a desistir do local ao dizer que estava ali desde manhã e nem toque tinha sentido, avisa-me de umas pedras submersas que estavam mais à esquerda onde se perde muito material e aponta uma zona onde costuma tirar bons peixes, ai era onde ele tinha estado a tentar.
O pescador lá continuou a sua manhã e eu lancei precisamente onde ele não tinha tentado, viam-se pedras submersas e um caneiro estreito entre elas, lanço ai e deixo afundar e começo a recolha com pequenos toques de ponteira da cana, levantando a cana sempre que sentia fundo, e a meio do caneiro tumm tum tum, PEIXE temos mais um, de imediato sinto as tradicionais cabeçadas, desta vez era robalo... finalmente um robalo, não era nenhum tarolo mas era bastante combativo, dando algum trabalho para o por a seco no meio daquelas pedras todas, um robalo quileiro com 44cm, não era nenhum troféu mas nos dias que correm já foi muito bom, uma captura que decidi não devolver.
A manhã entretanto continuou, o Bruno veio para o meu lado e lançava na pedra onde o pescador dizia tirar bons peixes, passado alguns minutos acabou por cravar um peixe, recolha com uma luta valente e mais uma vez surpresa, desta vez era um Badejo , que se solta nas pedras e volta ao mar de imediato, este não gostava de fotografias.
Bem nem queríamos acreditar, quatro espécies numa manhã não era normal, pena que o robalo não estivesse presente com mais força.
Depois voltamos ao spot inicial, ai deu para ver mais peixe, eram as picas a marcar presença, ainda cravo uma mas soltou-se e o Paulo por várias vezes trouxe algumas a trás da amostra até aos nosso pés mas mais nenhuma captura se conseguiu.
E foi assim que terminamos a nossa jornada, com dois novos recordes, um para o bodião que foi o primeiro e logo com estas dimensões e outro em termos de espécies capturadas, três numa manhã de spinning no mar, que podiam ter sido quatro ou cinco no conjunto se o badejo e a pica não se soltavam, o que já deu para animar, isto ultimamente tem andado pesado mas pode ser que tudo esteja a mudar, deixo-vos o video com as libertações deste dia que foi cheio de surpresas...
Corremos até novos pesqueiros para variar um pouco e tentar a sorte na pesca de um robalo, que anda tão difícil de encontrar nestes últimos tempos por estas bandas.
O sol começava a querer romper o horizonte e as nossas amostras começavam a voar para aquela água, pouco mexida, limpa e transparente que anunciava um dia bem complicado de pesca.
Tais condições pouca chance davam às amostras e todos em "coro" colocamos um vinil na ponta da linha, era a aposta mais lógica com aquelas condições tão abertas.
Eu coloquei um Black Minnow na cor Kahki, lanço e começo a recolher, animo o vinil com um toque de ponteira e tummm, tumm tumm tummm, PEIXE, foi revigorante a adrenalina disparou e a força do outro lado era muita, muita mesmo, sentia que era um bom peixe e começo a tentar recolher, a malta parou a ver a Morethan toda dobrada com aquele peixe, deixei de sentir cabeçadas, mas o peixe com muita força tirava-me linha do carreto, aperto o drag e volto a apertar, o peixe lutava do outro lado mas sentia que não era um robalo mas então o que seria...
A luta continuou e com dificuldade conseguia tirar o peixe do fundo, que só revelou a sua identidade já aos meus pés, era um valente bodião que pesava pouco mais de 6Lb (2,7Kg) no bogagrip e eu nem queria acreditar, nunca tinha capturado nenhum, era o meu primeiro bodião a dar toda esta luta.
Fotos para mais tarde recordar e bodião devolvido ao seu habitat, ficava aquela magnifica luta que me proporcionou, com muita pena de não ter gravado a captura.
A manhã continuou, mudei de local e continuei com os vinis, animações muito lentas e bem fundas, a água estava parada e gelada e não me parecia que com tais condições se conseguisse alguma coisa com outro tipo de amostras.
Continuei com as animações lentas e num dos lançamentos numa recolha linear sinto novo ataque, pancada mais pequena anunciava peixe miúdo, algumas pequenas corridas e poucas cabeçadas, queres ver que é outro bodião... pensei... saco o peixe e nova surpresa, era uma Salema que passava do quilo, cravada pela boca, coisa estranha para este peixe que apenas é carnívoro enquanto jovem, mais uma surpresa, o peixe estava presente, ao menos dava para animar.
Pensei que não há duas sem três e pode ser que à terceira seja de vez e consiga cravar um robalo...
Continuamos a nossa jornada e mais uma vez mudamos de spot, encontramos alguns pescadores pelo caminho que se queixavam do mesmo, águas lusas e peixe nem vê-lo, chego a uma pedra onde encontro mais um pescador, o mar trabalhava um pouco por ali e agradou-me mas o pescador quase me leva a desistir do local ao dizer que estava ali desde manhã e nem toque tinha sentido, avisa-me de umas pedras submersas que estavam mais à esquerda onde se perde muito material e aponta uma zona onde costuma tirar bons peixes, ai era onde ele tinha estado a tentar.
O pescador lá continuou a sua manhã e eu lancei precisamente onde ele não tinha tentado, viam-se pedras submersas e um caneiro estreito entre elas, lanço ai e deixo afundar e começo a recolha com pequenos toques de ponteira da cana, levantando a cana sempre que sentia fundo, e a meio do caneiro tumm tum tum, PEIXE temos mais um, de imediato sinto as tradicionais cabeçadas, desta vez era robalo... finalmente um robalo, não era nenhum tarolo mas era bastante combativo, dando algum trabalho para o por a seco no meio daquelas pedras todas, um robalo quileiro com 44cm, não era nenhum troféu mas nos dias que correm já foi muito bom, uma captura que decidi não devolver.
A manhã entretanto continuou, o Bruno veio para o meu lado e lançava na pedra onde o pescador dizia tirar bons peixes, passado alguns minutos acabou por cravar um peixe, recolha com uma luta valente e mais uma vez surpresa, desta vez era um Badejo , que se solta nas pedras e volta ao mar de imediato, este não gostava de fotografias.
Bem nem queríamos acreditar, quatro espécies numa manhã não era normal, pena que o robalo não estivesse presente com mais força.
Depois voltamos ao spot inicial, ai deu para ver mais peixe, eram as picas a marcar presença, ainda cravo uma mas soltou-se e o Paulo por várias vezes trouxe algumas a trás da amostra até aos nosso pés mas mais nenhuma captura se conseguiu.
E foi assim que terminamos a nossa jornada, com dois novos recordes, um para o bodião que foi o primeiro e logo com estas dimensões e outro em termos de espécies capturadas, três numa manhã de spinning no mar, que podiam ter sido quatro ou cinco no conjunto se o badejo e a pica não se soltavam, o que já deu para animar, isto ultimamente tem andado pesado mas pode ser que tudo esteja a mudar, deixo-vos o video com as libertações deste dia que foi cheio de surpresas...
Boas armando,
ResponderEliminarisso é que é um dia de surpresas , infelizmente a minha jornada só começa para a semana ,mas isso é que são grandes surpresas ao spinning.
Abraço e continuação de boas pescas .
Obrigado Diogo,
EliminarForça e confiança, eles vão aparecer por ai também!
Um abraço.
Olá Armando,
ResponderEliminarVerdadeiramente inédita a diversidade de espécies capturadas numa jornada de spinning.
No sábado foi um fartote de peixe-agulha, tive 2 capturas e vários ataques, quanto a robalos nem vê-los.
Vamos insistindo que eles vão encostar.
Abraço
Olá José Cunha,
EliminarChegou o tempo dos peixes esquisitos, menos mal que se vai pescando, afinal como já alguém me disse o importante é ir pescando, nem que seja uma pica, mas também acredito que eles vão encostar!
Um abraço.
Olá Armando,
ResponderEliminarRealmente por essas bandas existe um leque de espécies capturáveis ao spinning muito mais alargado que nos nossos spots habituais, o que aumenta consideravelmente as hipóteses de não gradar. Mesmo assim eu vim de mãos a abanar e ainda por cima houve o tal peixe que me "comeu metade do BM.
Parabéns pelos peixinhos...e já sabes temos que repetir mas noutra altura do campeonato.
Grande abraço!
Grande Paulo,
EliminarEstas bandas passaram a fazer parte dos nossos spots, meu caro, vais ver que ainda tiras lá um daqueles barrotes que já nos habituas-te.
Digo isto porque peixes esquisitos não são contigo, dão-te cabo do material lol contigo ou são barrotes ou não se pesca lol
Tem calma, deixa passar este fim de semana e para o seguinte voltamos lá com mar grande a vazar lol
Um grande abraço,
Boas
ResponderEliminarParabéns as tuas técnicas de spining estão tão refinadas que descaminho começas a tirar pargos hehehe brincadeira...
Aleluia que começa a aparecer peixe na costa que eu tava convencido que tinha emigrado de vez para parte inserta
Abraços
Olá Marco,
EliminarA sorte dos pargos é que a água por aqui é fria e eles não metem a barbatana aqui, se não eles iam ver lol
Eu também me convenci disso, o peixe pirou-se e tirou férias para o Algarve, temos que insistir a ver quando eles rebentam por ai.
Um abraço.
Eh Armando isso é que foi inovar nas espécies! Já tinha ouvido relatos de bodiões e maragotas a comer os artificiais, mas eu nunca apanhei nenhum deles. Muitas vezes focamo-nos nas espécies alvo, nomeadamente no rei da nossa costa - o robalo - que nem damos o devido valor a outros predadores... Deixa-me dar-te os parabéns, especialmente pelo bodião, não só pelo tamanho mas especialmente pelas cores lindíssimas e padrão que apresentava!
ResponderEliminarAbraço e boas pescas! ;) Nas próximas marés grandes que se avizinham já este fim de semana vou estar com o meu Corinha nos Açores... A ver vamos se junto novas espécies às minhas capturas...
Obrigado José Pedro,
EliminarEra realmente um bodião e pêras.
Que grande sorte partires para essas bandas, por ai as surpresas têm dentes bem maiores lol um dia destes ainda vou dar uma volta por essas ilhas cheias de vida, já ando com saudades de tirar uma anchova ou uma barracuda!
Um abraço,
Olá Armando,
ResponderEliminarMuitos parabéns pelas capturas, que não é todos os dias que capturamos essas espécies diferentes.
Já apanhei bastantes bodiões ao fundo, mas nenhum desse calíbre.
Não sei se gostas de sushi, mas já vi um programa de culinária, um fulano a preparar um bodião mais ou menos desse tamanho e pelo que vi e ouvi é 5*.
Mas mesmo assim, só tenho que felicitar pelas devoluções desses peixes lindos com cores fantásticas.
Abração
Rui Monteiro "Urubu"
Abraço,
Olá Rui,
EliminarMuito obrigado, foi um começo 5* acredita, é cá uma luta, de inicio pensei ser um robalo de 5 ou 6 quilos tal era a violência com que se defendia e não o consegui trazer á tona, foi incrível!
Sei que o bodião é muito bom, mas sinceramente não sei sequer como se prepara e não estive para tirar a vida aquele belíssimo exemplar para depois se estragar a troco de experiências para um jantar, além disso o peixe mereceu a vida pela luta que deu.
Um grande abraço!
ResponderEliminarBoas grande Armando, parabéns amigo por essa tripla de peixes..hehehe..um bodião desse tamanho já dá uma bela luta, e pelos vistos as outras especies também não perdoam os vinis da fiishh..:-)
Um grande abraço amigo
Luís malabar
Boas Luis,
EliminarMuito obrigado, de facto a luta foi fantástica, nunca pensei que fosse assim combativo.
Vinis é o que está a dar, eles parece que realmente gostam!!!
Um grande abraço.
Olá Ricardo,
ResponderEliminarJá merecias o teu novo record, parabéns pelos belos exemplares.
Lindos peixes, tu este ano não dás hipótese com essa nova descoberta dos "black minnow".
Abração.
Epá, eu queria escrever no tópico acima do Ricardo.
EliminarEnganei-me, mas a mensagem vale na mesma :).
Abraço