Começo este artigo a pensar em todos os que querem iniciar o
spinning no mar e têm que decidir que material comprar, invadidos por todas as
duvidas, por todas as opiniões e conselhos, mas muitas vezes sem noção exacta
da sua necessidade, gastando dinheiro em material que nada serve para esta
apaixonante modalidade de pesca.
Como em quase todas as pescas no spinning de mar é necessário ter
uma cana, um carreto, fio e um isco, neste caso artificial, para atrair o peixe,
até aqui tudo simples e na verdade até é, mas vamos por partes...
Em relação às canas precisamos de uma cana
que lance bem longe as nossas amostras, na ordem dos 50 a 70 metros e que as trabalhe ainda melhor, sabendo que as amostras pesam entre 15
e 35 gramas
temos que nos centrar nesse aspecto, escolhendo uma cana com um peso de lançamento
(CW) adequado ao que pretendemos lançar.
Uma cana com um CW entre as 10 e as 45g seria o ideal e mais direccionado especialmente para as amostras e vinis que mais utilizamos por outro lado uma cana com um CW entre as 10 e as60
gramas será a mais polivalente , já que servirá praticamente para todos os tipos de
spinning que podemos realizar, com amostras de 15 a 35 gramas e mesmo com pequenas zagaias das 20
ás 60g.
A acção da cana é outro factor a considerar, na maior parte dos casos em portugal as canas não tem a acção definida, mas podemos sempre perceber o tipo de acção que uma cana tem. A acção é a capacidade com que a cana recupera a sua forma inicial após deformação, por isso são classificadas de rápidas ou de acção de ponta a lentas ou de acção mais parabólica, com as acções médias pelo meio.
A acção da cana deve ser escolhida em função do tipo de amostras a trabalhar, rápidas para vinis e zagaias, lentas para jerkbaits e passeantes, isto de uma forma genérica e simples.
Depois pelo meio vem um conjunto de acções intermédias, mais polivalentes mas que serão sempre de maior compromisso e mais abrangentes em termos de trabalhar diferentes tipos de artificiais.
Uma cana de acção semi parabólica ou média-rápida será sempre uma cana mais polivalente na gama, enquanto que as outras mais rápidas ou mais lentas serão sempre indicadas para um tipo especifico de amostras.
Por exemplo uma cana extra-rápida será em principio uma cana excelente para vinis, permitindo grande sensibilidade e capacidade de resposta mas não trabalhará também um jerkbait porque a sua rápida recuperação acabará por interferir na acção da amostras e não a deixará trabalhar tão livremente.
Depois disso vem a potência e tudo se baralha, o mercado está inundado de canas com potências L, ML, M, MH, H, XH e por ai fora, o pessoal chama-lhe acções o que não está certo, esta nomenclatura denomina a potência da cana. Uma cana pode ser XH e ser parabólica ou ser rápida.
Por exemplo no robalo, pelas suas características físicas e de combate uma cana M será suficiente para zonas de areia mas zonas de pedra irão pedir mais potência e ai um MH ou mesmo H marcará a diferença, por isso a potência é muito importante porque vai de encontro ao peixe e tipo de pesqueiros onde queremos usar a cana.
Por tudo isto nas propriedades de uma cana temos sempre 4 factores importantes a considerar, ACÇÃO, CW, POTÊNCIA E LINHA, a acção e cw devem ser seleccionados em função das amostras a utilizar, por outro lado a potência e a linha são em função do peixe alvo e pesqueiros onde que pretendemos pescar.
O comprimento da cana é também importante, se vamos pescar de barco convém ser curto, na ordem dos 2 a 2,2m, mas se vamos pescar de costa o comprimento é um factor bastante importante pois a cana além de lançar serve também para controlar o peixe e evitar rochas que nos podem romper a linha, assim comprimentos de 2,40m a 3,60m são aceitáveis, sendo o intervalo ideal entre os 2,70m aos 3,30m.
Uma cana com um CW entre as 10 e as 45g seria o ideal e mais direccionado especialmente para as amostras e vinis que mais utilizamos por outro lado uma cana com um CW entre as 10 e as
A acção da cana é outro factor a considerar, na maior parte dos casos em portugal as canas não tem a acção definida, mas podemos sempre perceber o tipo de acção que uma cana tem. A acção é a capacidade com que a cana recupera a sua forma inicial após deformação, por isso são classificadas de rápidas ou de acção de ponta a lentas ou de acção mais parabólica, com as acções médias pelo meio.
A acção da cana deve ser escolhida em função do tipo de amostras a trabalhar, rápidas para vinis e zagaias, lentas para jerkbaits e passeantes, isto de uma forma genérica e simples.
Depois pelo meio vem um conjunto de acções intermédias, mais polivalentes mas que serão sempre de maior compromisso e mais abrangentes em termos de trabalhar diferentes tipos de artificiais.
Uma cana de acção semi parabólica ou média-rápida será sempre uma cana mais polivalente na gama, enquanto que as outras mais rápidas ou mais lentas serão sempre indicadas para um tipo especifico de amostras.
Potência à esquerda e acção à direita, fonte St Croix. |
Depois disso vem a potência e tudo se baralha, o mercado está inundado de canas com potências L, ML, M, MH, H, XH e por ai fora, o pessoal chama-lhe acções o que não está certo, esta nomenclatura denomina a potência da cana. Uma cana pode ser XH e ser parabólica ou ser rápida.
Por exemplo no robalo, pelas suas características físicas e de combate uma cana M será suficiente para zonas de areia mas zonas de pedra irão pedir mais potência e ai um MH ou mesmo H marcará a diferença, por isso a potência é muito importante porque vai de encontro ao peixe e tipo de pesqueiros onde queremos usar a cana.
Por tudo isto nas propriedades de uma cana temos sempre 4 factores importantes a considerar, ACÇÃO, CW, POTÊNCIA E LINHA, a acção e cw devem ser seleccionados em função das amostras a utilizar, por outro lado a potência e a linha são em função do peixe alvo e pesqueiros onde que pretendemos pescar.
O comprimento da cana é também importante, se vamos pescar de barco convém ser curto, na ordem dos 2 a 2,2m, mas se vamos pescar de costa o comprimento é um factor bastante importante pois a cana além de lançar serve também para controlar o peixe e evitar rochas que nos podem romper a linha, assim comprimentos de 2,40m a 3,60m são aceitáveis, sendo o intervalo ideal entre os 2,70m aos 3,30m.
Um aspecto importante a ter em conta é que a cana deve ser
leve, pois após uma manhã de lançamentos com um material mais pesado sentiremos
as nossas costas mal tratadas, um peso entre as 160 e as 220g será o ideal.
Em relação ao carreto a escolha será mais difícil pois
existem muitos modelos de muitas marcas com prestações semelhantes, uns mais
indicados que outros para o spinning no mar, no entanto temos que pensar que
será o material de maior desgaste e aqui poupar poderá ser um erro e o barato
pode sair caro!
Em termos gerais um carreto tipo3000 a 5000 com uma
recuperação entre os 75cm e 1m será o ideal para o spinning de mar, obviamente
que um carreto especifico para o mar (em material não corrosivo, estanque, leve e rápido) será ainda mais indicado no entanto estes carretos são normalmente extremamente caros e o seu
valor elevado levará a optar por modelos mais económicos sem comprometer.
O carreto deve além de tudo isto "encaixar bem na cana escolhida, equilibrando o conjunto o máximo possível, por isso normalmente canas mais leves necessitam de carretos mais leve e canas mais pesadas necessitam de carretos mais pesado para as equilibrar, ou então canas com possibilidade de usarem pesos na parte inferior do cabo de forma a equilibrar o conjunto.
O conjunto será mais equilibrado sempre que o ponto de equilíbrio se aproxime o mais possível da haste do carreto.
Em termos gerais um carreto tipo
O carreto deve além de tudo isto "encaixar bem na cana escolhida, equilibrando o conjunto o máximo possível, por isso normalmente canas mais leves necessitam de carretos mais leve e canas mais pesadas necessitam de carretos mais pesado para as equilibrar, ou então canas com possibilidade de usarem pesos na parte inferior do cabo de forma a equilibrar o conjunto.
O conjunto será mais equilibrado sempre que o ponto de equilíbrio se aproxime o mais possível da haste do carreto.
Quanto aos fios a nossa escolha deverá se reger por um fio
multi-filamento de 20lb a 30lb e um mono-filamento em fluoro carbono entre os 0,35 e os
0,45, as marcas são várias e com diferentes preços. Estes dois fios podem ser
unidos por um nó “albright improved” ou por outro tipo de nó ideal para multifilamentos mais técnicos como é o caso do nó FG, que em comparação com outros nós apresenta
uma resistência muito superior a qualquer outro, garantindo assim uma excelente
ligação entre o mono e o multi-filamento.
A união do mono á amostra deverá ser feito através de um
clip, pois permite rapidamente mudar de amostra, aqui o nó
aconselhável para unir o mono ao clip será o nó palomar.
Em relação ás amostras e vinis aconselho uma escolha muito cuidada,
seguindo uma lógica de utilização para que não se comprem amostras que têm
utilizações em condições idênticas, desta forma deveremos ter um grupo de amostras
superficiais, um grupo de amostras sub-superfície e um grupo de amostras para
aguas um pouco mais profundas e um grupo de vinis com diferentes tamanhos, pesos e cores que imitem os peixes presa dos locais por onde andamos, devendo também ter-se em cada grupo de amostras e vinis cores para
o dia ou para a noite, para águas abertas ou para águas tapadas.
Pessoalmente tenho várias preferências em função do pesqueiro que irei utilizar, canas de 2,7 a 3m no verão e canas de 3m a 3,6m no inverno. Carretos com protecção SW tipo Shimano SW, Daiwa MagSeal ou Apia Ventura Mag Seal. Em termos de fios uso o fio Varivas Max Power #1,5 um mono
Varivas Seabass Fluocarbon 0,41mm, quanto ao clip optei pelos nóvos Fiiish que são em inox e de grande qualidade, não abrem e são de
fácil
abertura.
Para mim um conjunto muito leve e polivalente é o ideal, que no seu total pese menos de 500g o que é verdadeiramente pouco para conjuntos de mar. Por isso um conjunto leve, potente e de grande versatilidade, permite praticamente todo o tipo de amostras, vinis e pequenas zagaias quando as condições o exigem.
Além de tudo o que já foi dito deveremos ter uma bolsa para as amostras para facilitar o acesso e a troca de amostras assim como devemo-nos equipar com um fato de vadear ou de neoprene tipo surf, kayak ou mergulho.
abertura.
Para mim um conjunto muito leve e polivalente é o ideal, que no seu total pese menos de 500g o que é verdadeiramente pouco para conjuntos de mar. Por isso um conjunto leve, potente e de grande versatilidade, permite praticamente todo o tipo de amostras, vinis e pequenas zagaias quando as condições o exigem.
Além de tudo o que já foi dito deveremos ter uma bolsa para as amostras para facilitar o acesso e a troca de amostras assim como devemo-nos equipar com um fato de vadear ou de neoprene tipo surf, kayak ou mergulho.
NRS Farmer John Wet Suit, com duplo zip |
Em termos de espessura de neopre os ou 3/4 europeus em termos de surf, os 2 ou 3 em termos de fatos de kayak e os 5 a 7 em termos de mergulho são as opções mais usuais. Para mim mais neoprene é sempre sinónimo de maior flutuação mas também de menor liberdade.
Os vadeadores são uma opção quando a nossa pesca é mais seca e em zonas sem grande entrada dentro de água e sem risco de queda ao mar. Isto porque não é nada fácil tentar nadar com uns vadeadores vestidos, é mesmo complicado.
NRS Workboots |
Pinos Bestgrip |
São as botas usadas pelos Navy Seals nos Estados Unidos, porque será?
Nestas botas uso ainda uns cravos da bestgrip que permitem ser atarraxado a qualquer bota sem terem uma rosca cónica e pontiaguda, com estes cravos ganhamos muita aderência em zonas de pedra mais escorregadia.
Uso também um blusão de kayak que veda na cintura, punhos e
pescoço, permitindo pescar sempre seco, com este conjunto estou também protegido em caso de queda ao mar pois permite nadar mais facilmente.
Numa situação de queda os vadeadores clássicos apresentam uma maior dificuldade em se poder nadar e manter numa posição de controlo. A tendência de boiar as pernas e afundar o corpo deve ser contrariada por um encolhimento das pernas o que não permite a natação tão facilmente como um fato de surf, mergulho ou kayak.
Uso uma bolsa de amostras á cintura com capacidade para 18 amostras que tem ainda uma bolsa lateral lateral para vinis e outra bolsa lateral onde guardo clips, bobine de fio mono e o que precisar, além disso tem duas partes para se guardar o alicate e o grip.
Bolsa de amostras com tudo à mão |
Boga Grip |
No caso dos grips existem muitas opções, eu prefiro os Boga Grip, originais, em inox, duram uma vida, são caros mas se os puderem adquirir acreditem que valem bem o preço.
Relativamente às amostras quero deixar claro que cada
pescador acaba sempre por encontrar as amostras mais adequadas para cada zona
onde pesca, deixo apenas algumas que estão mais que comprovadas sendo clássicos
em todas as zonas e presentes quase em todas as bolsas de spinning:
Heddons Super
spook, superficie
Storm chug-bug
SW, superficie
Lucky Craft
Sammy 65 a
128, superficie
Feed
Shallow 128, 0,1 a
0,30m
Daiwa
Saltiga 14 e 17, 0,3 a
0,80m.
Duo Tide
Minow Slim 14 e 17, 0,3 a
0,80m
Rapala
MaxRap 15 e 17, 0,3 a
0,9m
Maria Angel Kiss 14,
Lucky Craft
Flashminow 130MR, 0,6 a
1,6m
Estas amostras são todas de grande valor quer como amostras quer pelo seu preço, são muito equilibradas, permitem bons lançamentos e o mais importante, trabalham na perfeição, tendo acções distintas entre elas que será necessário experimentar e perceber.
Quem se inicia no spinning não será pior começar por amostras low cost (começar por perder amostras de 30€ não é nada animador), são para perder sem medo, pois se tiverem medo de as perder nunca poderão evoluir na pesca com amostras.
A escolha de amostras que imitem quase na perfeição alguns dos modelos de topo não é simples no entanto existe um grupo de amostras com provas dadas por essas praias fora como é o caso das:
- Westlab Macua, Yokozuma Montero ou da Payo Seashot que são muito idênticas às Daiwa Saltiga
- Westlab Bakuba e Vega Akada que são muito semelhantes às Maria Angel Kiss
- Bass Gangster que são muito semelhantes ás Rapala Maxrap
Todas elas apanham peixe, não lançam bem como as originais, não são equilibradas e não trabalham da mesma forma, tem sempre pequenas diferenças, mas enquanto não dominamos a pesca com artificiais são uma forma de se pescar sem medo de se perder, mais com o intuito de aprender que propriamente no sentido da pesca.
Cores como a Sardinha, Red Head, AYU, Gost minnow e dorso castanho/preto ou azul com lados holográficos são muito populares e eficazes cada qual na sua condição de luz e água, existem muitas cores e muitas marcas mas lembrem-se sempre que a primeira função de uma amostra é apanhar o pescador, por isso sejam rigorosos na selecção e tentem olhar para elas como um robalo.
Estas amostras são todas de grande valor quer como amostras quer pelo seu preço, são muito equilibradas, permitem bons lançamentos e o mais importante, trabalham na perfeição, tendo acções distintas entre elas que será necessário experimentar e perceber.
Quem se inicia no spinning não será pior começar por amostras low cost (começar por perder amostras de 30€ não é nada animador), são para perder sem medo, pois se tiverem medo de as perder nunca poderão evoluir na pesca com amostras.
A escolha de amostras que imitem quase na perfeição alguns dos modelos de topo não é simples no entanto existe um grupo de amostras com provas dadas por essas praias fora como é o caso das:
- Westlab Macua, Yokozuma Montero ou da Payo Seashot que são muito idênticas às Daiwa Saltiga
- Westlab Bakuba e Vega Akada que são muito semelhantes às Maria Angel Kiss
- Bass Gangster que são muito semelhantes ás Rapala Maxrap
Todas elas apanham peixe, não lançam bem como as originais, não são equilibradas e não trabalham da mesma forma, tem sempre pequenas diferenças, mas enquanto não dominamos a pesca com artificiais são uma forma de se pescar sem medo de se perder, mais com o intuito de aprender que propriamente no sentido da pesca.
Cores como a Sardinha, Red Head, AYU, Gost minnow e dorso castanho/preto ou azul com lados holográficos são muito populares e eficazes cada qual na sua condição de luz e água, existem muitas cores e muitas marcas mas lembrem-se sempre que a primeira função de uma amostra é apanhar o pescador, por isso sejam rigorosos na selecção e tentem olhar para elas como um robalo.
Revisto a 05-05-2014
Bom Dia Armando,
ResponderEliminarPara quem começa está aqui um artigo muito completo e de simples leitura.
Relativamente às calças que referes eu ando à procura para uma solução alternativa aos meus Wader Pro Wear da Rapala, uma vez que as meias com uma epoca e meia deram o "berro" na sola, e já consultei e vi na Decathlon um fato igual ao que indicas. Queria que me desses a tua opinião sobre o seguinte: 1) É dificel de vestir? 2)Aguenta o frio das nossas águas aqui no norte no inverno?
Obg e um abraço.
JFP
Boas José,
ResponderEliminarEm primeiro lugar há uma grande diferença entre os waders e o fato de neoprene, com os waders estamos sempre secos, com o fato de neoprene entra sempre alguma água, que aquece e não incomoda, mas não é seco seco, essa é a primeira noção que devemos ter.
Em segundo lugar os Waders são perigosos para quem entrar muito no mar para ir para rochas ilhadas, por isso não são aconselháveis.
O fato neoprene tipo kayak que eu apresento é um 3/2 fino que no inverno se sente frio, eu no inverno uso uma calças de lycra tipo running no interior do fato e resolvo o problema, para cima não têm mangas. O pior aqui é que entra sempre um pouco de água pelas costuras que não são seladas.
Tenho ainda outro fato que custa 4 vezes mais e que já tem as costuras seladas, mas é integral, onde a água não entra e mantêm-me sempre seco.
O fato de Kayak tem uma vantagem, podes urinar quando quiseres pois tem abertura na frente e os outros não, o que obriga a despir o fato ou a fazer nas calças eh eh eh, eu resolvi o problema e coloquei um fecho no integral para não ter que o despir.
Para o mar aqui do norte com temperaturas entre os 12 e os 17º o fato 4/3 é melhor, por isso eu uso calças interiores no 3/2, mas no verão os 4/3 podem ser quentes ao levar sempre com o sol, mas no inverno são o ideal, eu com fato integral só uso o corta-vento por cima e não rapo frio e na água nada se sente.
O fato de kayak é mais fácil de vestir que um integral de surf, mas é mais fino e deixa entrar alguma água, é ideal para quem apenas quer proteger salpicos ou pequenos banhos sem que tenha que entrar na água, ai serve perfeitamente, se for para nadar até uma rocha ou mesmo para entrar na água até à barriga já não será o melhor pois deixa entrar água.
O melhor é passar numa loja e experimentar, eles também aconselham e ai pode ter a ideia correcta do que é vestir um fato de neoprene que no inicio pode até ser complicado mas depois de uma ou duas pescarias tudo se torna normal, o importante é não se sentir muito apertado, mas o fato deve sempre ficar justo, apertar um pouco sem ser demais.
Abraço!
Experimente é o melhor a fazer!!!
Obrigado Armando,
ResponderEliminarNós aqui na areia andamos muito, tipo caça atrás deles, e os Waders são muito confortáveis, mas tem o problema das meias se degradarem, mesmo usando botas. Do meu grupo já somos dois.
Daí o termos pensado no fato de neoprene.
Vou investigar/experimentar e depois decido.
Obrigado pelos preciosos conselhos.
1 Abraço
JFP
Boas ,
ResponderEliminarQuem quiser usar wadeadores tem que user sempre um cinto ( normalmente fornecido com as botas ) para que em caso de queda nao entre agua . Se assim for fica sempre a flutuar .
Boas,
ResponderEliminarCaro anónimo, seria melhor assinar as suas mensagens.
Relativamente aos vadeadores são ideais para águas interiores e para situações que não exista risco de queda ao mar.
No caso de queda ao mar os vadeadores são muito mais perigosos que um fato de surf ou mergulho, isto mesmo com cinto, que embora bem apertado dificulte a entrada de água não a impede e certamente qualquer pessoa numa situação de queda ao mar estará em apuros.
A regra é ter o cinto bem apertado e envolver as pernas para se manter a bolsa de ar nos joelhos, mas numa situação com ondulação, mar com correntes e a termos que nadar rapidamente os vadeadores enchem de água e ai levam-nos direitinhos para o fundo,pois normalmente a botas são pesadas e não flutuam, juntado agua no seu interior e uma impossibilidade de o despir dentro de água podemos imaginar uma situação que ninguém quer passar.
Eu pessoalmente uso um fato de surf com costuras seladas, confortável e sempre seguro, ajuda-me a flutuar e mantém-me seco e quente, mesmo que caia ao mar, tudo flutua, fato, botas, luvas e seguramente não corro um risco desnecessário como no caso dos vadeadores!
Apertar o cinto aqui pode sair caro :)
Um abraço,
Bom dia,
EliminarParabéns, excelente artigo para quem inicia a pesca ! Só uma nota, os waders não assim tão perigosos quando alguém cai ao mar, existem vários vídeos a comprová-lo que indicam que, sabendo nadar, não têm problema nenhum.
cumps,
Tiago Felizol
Boa noite Armando.
ResponderEliminarAntes de mais parabéns pelo blog e principalmente por este artigo.
Como iniciante, este "bê-a-bá" do spinning foi muito importante.
Obrigado
Obrigado caro Anónimo, seria bom assinarmos sempre as mensagens!
EliminarEspero que o artigo o ajude e em caso de duvida não hesite em contactar via mail.
Um abraço,
Boas, tenho uma dúvida na união do Mono com o Multi, visto a bobine do carreto ter o Multi e depois se unir o Mono quantos metros de união se deixa de fio Mono?
ResponderEliminarMuito Obrigado
Com os Melhores Cumprimentos
Grillo
Boas,
EliminarO mono deve ter entre 0,9m e 2m, nas zonas mais rochosas deve ser maior.
Eu pessoalmente uso sempre cerca de 90cm de mono, seja onde for, pois perfiro lançar quanquer amostra sempre com o nó de fora dos passadores da cana, deixando 1/3 do seu comprimento de fio de fora, assim 90cm estão sempre fora dos passadores e o nó não bate nos mesmos, não perdendo qualidade por isso!!
Um abraço!
Ok Muito Obrigado
ResponderEliminarBoas Armando,
ResponderEliminarFiquei com uma duvida.
na parte do fio, aonde comprei cana, montaram o fio, colocaram mono e depois multi, o omno foi para encher o carreto.
Quer disser na ponta tenho que colocar cerca 1 m de fio mono para ligar a amostra ao multi?
urbano
Boas Urbano,
EliminarO mono que se coloca para encher o carreto é geralmente de menor qualidade pois não serve para mais nada que não seja encher a bobine.
Quanto ao terminal que deve usar entre o multi e o clip da amostra deve ser de boa qualidade, normalmente um fluorocarbono é mais aconselhado para zonas rochosas enquanto que em pesqueiros sem rocha o seu uso não é imperativo.
Tal como disse num comentário anterior o mono deve ter entre 0,9m e 2m, nas zonas mais rochosas deve ser maior, isto por norma.
Eu pessoalmente uso sempre cerca de 90cm de mono, seja onde for, pois prefiro lançar qualquer amostra sempre com o nó de fora dos passadores da cana, deixando 1/3 do seu comprimento de fio de fora, assim 90cm estão sempre fora dos passadores e o nó não bate nos mesmos, não perdendo qualidade por isso!!
Um abraço!
Obrigado Armando
ResponderEliminarBom dia caro amigo Armando,
ResponderEliminartenho feito spinning na minha zona e aconselharam-me a usar uma ponta de de mono com cerca de um metro mas tinha que ser fio 0.50.
que me aconselha a fazer?
Abraço
Boas Rui Ferreira,
EliminarA escolha do terminal tem muito a ver com o local onde se pesca, se pescamos numa zona de praia, com areia e sem pedra um terminal mais fino serve na perfeição já que não temos o risco de raspar o terminal em algumas pedras.
Por outro lado se pescamos numa zona rochosa ai temos que ter muita atenção ao terminal, deve ser num fluo-carbono de alta resistência e com um diâmetro adequado, nunca utilizo abaixo de 0,40 pescando normalmente com 0,47 que me tem servido plenamente, se usar 0,50 não será pior, isto se pesca numa zona de muita pedra.
O robalo quando é pequeno não causa problemas mas um bicho de porte já é capaz de nos levar linha e tentar se soltar batendo contra as pedras e ai quanto mais grossa for a linha mais garantia dá, mas como em tudo existe uma solução de compromisso, de 0,40 a 0,50 ficará bem servido.
Quanto ao comprimento do terminal nas zonas com muita pedra devia-mos utilizar um terminal mais longo, 2 a 3 metros mas isso causa um problema com o nó a passar nos passadores quando lançamos, muitas vezes parte mesmo, por isso um metro de terminal não sendo o ideal é uma solução efectiva que permite deixar sempre o nó de fora dos passadores e teremos que ter o cuidado quando ferrarmos um peixe de porte de manter sempre a cana bem alta para trazer o peixe mais à superfície, evitando que o multi toque em qualquer pedra, pois os multi-filamentos têm muito pouca resistência à abrasão.
Espero ter esclarecido, se pretender pode sempre colocar todas as duvidas e questões que tiver pelo mail que encontra aqui no blog.
Um abraço.
Bom dia Armando Sousa.
ResponderEliminarSou um novato por estas bandas,tenho lido alguns comentários aqui no teu blog.
Como pareces ser uma pessoa que em nada se importa de dar umas dicas,venho por este meio te pedir uma opinião sobre um carreto que estou a pensar adquirir.
Shimano Symetre FL 4000
Quanto a cana ainda não estou decidido,mas tenho algumas em vista,assim como
Shimano Stradic spin 300 MH 3.00m ou
Shimano vengeance AX Shad 330 3.30m......esta ultima com um preço bem mais assecivel.
Aguardo um comentário teu sobre este material e de outros que possas indicar para valores de media gama.
Abraço
Joaquim Novo
Boas Joaquim Novo,
EliminarQueira por favor enviar uma mensagem para o mail que encontra no topo nesta página, terei todo gosto em o ajudar a escolher um material adequado para se iniciar no spinning.
Muito obrigado.
Boa noite,
ResponderEliminarestou quase decidido a iniciar-me neste tipo de pesca, contudo não conheço ninguém que o pratique e não sei se quer que cana ou carreto escolher, nem em quanto fica esta prática. Se pudesse agradecia que indicasse um conjunto ou mais que servissem para me iniciar e mais ao menos os preços.
obrigado, Luís Ribeiro
Olá Luis Ribeiro,
EliminarEntre em contacto via mail que encontra no topo direito desta página e terei todo o gosto em ajudar.
Um abraço.
Destas Canas de spinning --> http://www.pescas.pt/canas-pesca/canas-spinning.html quais é que me aconselham para começar na modalidade?
ResponderEliminarJá costumo pescar surfcasting mas queria iniciar me no spinning!
O local de pesca é na costa alentejana lá pos lados de aljezur....
Fico à espera das vossas sugestões sendo que não pretendo gastar mais de 150€ (cana e carreto).
Olá João Oliveira,
EliminarEntre em contacto via mail que encontra no topo direito desta página e terei todo o gosto em ajudar.
Um abraço.
Boas
ResponderEliminarvi as botas que usa e gostaria de comprar umas iguais. poderia facultar a loja onde as adquiriu??
Obrigado
Guedes
Olá Guedes,
EliminarEu comprei as minhas na Irlanda mas já existem por cá veja na Modern Angler em www.modern-angler.com sempre ficam mais baratas que mandar vir de fora.
Um abraço.
boas... desde já devo dizer um muitíssimo obrigado pois estou a iniciar-me na modalidade o seu artigo foi muito bom conselho para o que me espera para começar mais uma vez obrigado
ResponderEliminarabraço João oliveira
Obrigado por este artigo. Costumo pescar em Leça mas ainda não tenho tido muita sorte com os robalos. Comprei agora uma cana nova e tenho de a ir experimentar. No entanto tenho algum medo de me aventurar nas rochas e nunca nadei para pescar :p. Prefiro ficar pela praia com água um pouco acima dos joelhos ou então usar pesqueiros de rochas que tenham fácil acesso apesar de alguns nem serem muito bons.
ResponderEliminarVou continuar a seguir este blog.
Obrigado.
João Cunha
ola boa tarde a todos.
ResponderEliminarsr: Armando Sousa eu lhe mandei um email ta se poder me responda !!!!
Bom dia,
ResponderEliminarSou um leitor atento deste blog e também me chamo Armando, mas sou só um novato a dar os primeiros passos no spinning. Gostaria de saber se algém tem experiência com este fio de pesca: NBS Flomax Amigo Super Finess? Se lança bem? Se realmente tem as dimenções correctas? Se suporta o peso que o fabricante diz? E como é constituida por super fibras de polietileno com uma camada em fluorocarbon será que é necessário juntar um leader em fluorocarbono para a resistência á abrasão?
Se me puderem ajudar agradecia
Obrigado
Armando Seabra
Boa noite!
ResponderEliminarParabéns pelo ótimo artigo e cá vai a minha dúvida. Referiu no artigo uma diferença de cores nas amostras que tem a ver com a altura do dia em que se pratica o spinning. Pode ajudar-me com base na sua experiência. Eu sei que depende do sítio (normalmente faço em buarcos (fig. da foz) mas pode alongar-se mais um pouco sobre esse tema.!
Muito obrigado,
Pedro Silva
ola,
ResponderEliminarpode me indicar onde comprar o blusao da Tribord que esta na imagem.
obrigado
joao norte
Olá ,
EliminarA Tribord é uma marca comercializada nas lojas decathlon e custa uns 49 euros. Abraço
Olá Joao e David,
EliminarO blusão Tribord da imagem acima, pode ser comprado na decathlon, normalmente tem que mandar vir de frança que não há nas lojas em portugal e custa cerca de 169€, é todo selado, impremeável e tem capuz amarelo, além de faixas reflectoras nos braços.
Os blusões de 49€ não são selados, não têm capuz, ou seja quando chove ou há muito mar com banhos faz uma grande diferença, o banho é certo e então se houver roupa por dentro a pesca não continuará por muito tempo.
Abraço
Boas Armando,
ResponderEliminarComecei a fazer spinning a 4 semanas e uso uma cana shimano Vengeance de 3.6 e uma de 3m e uso um carreto shimano stella 5000 XG e uso uma linha da Trabuco S Force XPS Special Sea HI-VIZ de 0.30mm e por acaso esta linha desliza mto bem nos passadores e sinto-me confortável com ela mas na sua descrição aconselhas usar uma multifilamento e gostaria de saber mais o porque para que eu esteja seguro nas minhas pescarias.
Mto obrigado e obrigado por partilhares estes ricos conhecimentos.
Olá Jorge Tomás,
EliminarO multifilamento trás vantagens em relação ao monofilamento, para as mesmas cargas é mais fino o que permite aumentar a distancia de lançamento, por outro lado é menos elástico o que permite um maior contacto com a amostra e melhor domínio da ferragem e controlo do peixe, o multifilamento não absorve água e tem maior durabilidade que um mono. Por outro lado é menos resistente à abrasão e não é invisível por esses motivos deve ser colocado um shock leader ou terminal na ponta do multi por um lado para servir de desgaste por outro para absorver os choques quer dos lançamentos que das ferragens. Temos que considerar a absorção de água e a resitencia ao vento normais nos monofilamentos também como factores que prejudicam a pesca, lançamento, controle da amostra, ferragem e dominio do peixe por isso tudo é de todo aconselhavel pescar com multi.
Espero ter ajudado, Abraço
Boas,
ResponderEliminarEm primeiro lugar mito obrigado por o artigo,sou iniciante na pesca e tenho um especial gosto por o spinning, quero iniciar-me no spinning e preciso ainda de alguns conselhos...já tenho algum material mas falta-me a roupa e calçado...pretendo andar por as praias mais entre rochas ou por cima destas...quero estar sempre seco e se possível quente...o que aconselha? fato de surf integral? ou existe outra possibilidade? E o calçado? as botas da NRS ou aquelas de neoprene da NAVA? Ou existe alguma outra alternativa que seja impermeável e que ajuda nas rochas?
Agradeço desde já toda a disponibilidade e compreensão...mas nestes casos gosto de seguir as opiniões de quem sabe...
Obrigado e cumprimentos
boas, acho que este foi a melhor explicação ou ajuda para iniciantes ao spinning, vou começar esta epoca ao spinning e aprendi bastante neste blog, principalmente e muito importante o vestuário, coisa que muita pouca gente fala, obrigado pela ajuda
ResponderEliminarOla boa noite pode me dizer qual a marca da bolsa das amostras obrigado
ResponderEliminarBoas, a bolsa é composta por um conjunto de várias bolsas e cinto rapala, que foram depois montados, não há à venda conforme está na foto.
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