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2012/09/21

A hora do Black Bass


Desde o ultimo encontro do PcA que não ia ao nossos amigos achigãs, os tempos não têm sido de grandes folgas e nem nas férias tirei um dia para uns verdinhos.

Talvez a pouca água nas barragens me tenha demovido um pouco de um ritual que era frequente e comum em anos anteriores.

Já alguém me disse que devo andar doente por andar tão afastado das barragens mas com a pouca chuva que caiu este ultimo ano decidi que me iria conter e não fazer as incursões habituais, já deverá haver muita gente para chatear os nossos amigos que qualquer dia desaparecem de vez!!!


Assim depois de ser desafiado pelo Paulo Ribeiro a fazer uma pesca aos achigãs (resultado do mar estéril que temos encontrado) lá foi planeada a pescaria.

Acabei por ir conhecer um novo quintal, levado pelo Paulo que já conhecia essa barragem de outros tempos e assim lá fomos uma manhã lançar umas amostras na tranquilidade de uma albufeira no meio das nossas montanhas nortenhas!

O dia foi muito bom, a albufeira era nova para mim, achei-a simplesmente fantástica, muito pouco pressionada, uma beleza descomunal e muita vida.

Acabei por ver 4 trutas em sítios diferentes a comer à superficie, vi bons achigãs a atacar na superfície e trutas pequenas em ribeiros adjacentes, um cenário fantástico que já valia por todas as capturas.


Não tendo feito nenhuma captura de grande valor em termos de peso esta foi uma agradável captura, um achigã de 25cm que se atirou a um spinnerbait Booyah Blade Double Willow Chartreuse a pouco mais de um metro de mim!

Um peixe com uma beleza rara, acho que nunca pesquei um achigã como este (a foto não mostra quanto), o brilho e a intensidade do verde eram fantásticos, parecia envernizado com uns tons fortes de verde, que nem amostra devidamente pintada no Japão, fantástico, na verdade um dos mais belos achigãs que alguma vez pesquei!!!


Foi uma agradável manhã na companhia do Paulo Ribeiro, no meio de um paraíso com um potencial muito grande, estou certo que existem achigãs de respeito por aquelas águas, qualquer dia temos que voltar lá e explorar melhor mas antes disso há um trabalho de casa a fazer para descobrir as zonas com mais estruturas submersas.

Deixo aqui o conselho com aquilo que normalmente faço, consultar cartas militares antigas ou no google earth consultar mapas de anos anteriores e ver onde estão zonas mais baixas e com boas estruturas e depois ter a sorte de essas zonas não serem apenas acessíveis por barco.

Lembrem-se que podemos encontrar bons achigãs quase sempre junto de grandes estruturas submersas e não se esqueçam . . . pescar e libertar é o segredo para nos podermos continuar a divertir por muitos anos!!!

1 comentário:

  1. Realmente o local parece extraórdinario amigo parabens pela captura grande abraço.

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